O Grupo de Estudos Marko Ivan Rupnik, coordenado pelo Prof. Felipe Sérgio Koller, cofundador da Oficina de Nazaré, concluiu mais um semestre de atividades. Iniciado em maio de 2020, o grupo de estudos conta hoje com duas turmas, que se reuniram nesta quarta-feira (30) para uma aula especial sobre o pensamento do teólogo ortodoxo Alexander Schmemann, uma das fontes da visão teológica de Rupnik.
O grupo é composto por agentes de pastoral, arquitetos, artistas, seminaristas e outras pessoas interessadas em espiritualidade cristã que desejam se aprofundar em uma visão da identidade cristã que contribua com a experiência de crer e de viver. São 34 pessoas provenientes dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Alagoas, Maranhão, Pará, Rondônia e Mato Grosso do Sul.
Teólogo, artista plástico e presbítero jesuíta, Rupnik é o diretor do Centro Aletti, em Roma, um centro cultural voltado para o estudo da identidade cristã na contemporaneidade, a partir de uma reaproximação entre a tradição oriental e a ocidental do cristianismo e de uma visão orgânica que não separe o vivido do pensado. No grupo de estudos, dialogamos com a sua obra teológica e artística, buscando respostas para os desafios pastorais do nosso dia a dia.
A primeira turma do grupo de estudos se debruçou nesse semestre sobre as reflexões de Rupnik que compõem a primeira parte da obra Teologia pastorale a partire dalla bellezza (“Teologia pastoral a partir da beleza”). A segunda turma estudou os textos que compõem o primeiro ciclo do grupo de estudos, com trechos de “Segundo o Espírito: a teologia espiritual no caminho com a Igreja do Papa Francisco” e “A arte como expressão da vida litúrgica”.


Confira alguns testemunhos de estudantes que participaram do grupo nesse semestre:
“Como leigo, trabalho nas áreas de animação vocacional, pastoral e espiritualidade. Além de ajudar a aprofundar minha missão, a experiência do grupo de estudos também contribuiu para o amadurecimento da minha fé” (Diego Artur Wust, Capela de Santana – RS).
“Sou arquiteta e empreendo na área de arquitetura sacra. Contribuiu muito com a minha profissão e foi fundamental meditar com a arte do Rupnik” (Lívia Saraiva Freire, Fortaleza – CE).
“A mim, o curso possibilitou de forma serena e objetiva um processo humanizante, refletindo com mais atenção e sensibilidade sobre a relação ‘eu e o outro’” (Andreia Cristina de Faria, Ouro Fino – MG).
“O estudo das obras de Rupnik vem ao encontro do que busco profissionalmente, como arquiteta, e também como cristã, na busca de fortalecimento da caminhada que me proponho. Não só é interessante a busca do conhecimento técnico, que também me convém, mas esse crescimento espiritual que ocasiões como este grupo proporcionam” (Ana Paula Zerial, Campo Grande – MS).
“Através do nosso estudo, pude aprofundar a relação fé e vida expressa concretamente na pastoral. Ajudou-me a ler a minha realidade à luz daquilo que creio. É difícil encontrar um pensamento tão equilibrado quanto o que encontro em nosso grupo de estudos” (Alexandre Amorim, Florianópolis – SC).
“Como jornalista que trabalha com arquitetura, pude entender melhor e sentir como anda o atual momento da arte sacra, a partir de um nome renomado e contemporâneo, como o Rupnik. Porém, a maior adição veio para mim como pessoa, como cristão. As aulas potencializaram a mensagem de Cristo e o meu entendimento sobre a fé, a liturgia, a comunhão, a comunidade, a vocação, a caridade” (Luan Galani, Curitiba – PR).

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