Historiadora catarinense tem contato com obras raras do século XVI

No último dia 11 de setembro, a Biblioteca da FASBAM, em particular a seção de Obras Raras, recebeu a visita da historiadora catarinense, Prof. Jaqueline Ester Litvin, CSCJ, consagrada do Instituto Secular das Catequistas do Sagrado Coração de Jesus. A visita contou com a apresentação e explicação do acervo pela nossa Bibliotecária, Sirlene Mazur.

Segundo a Prof. Jaqueline, “a construção da história se dá pela experiência da crítica do passado a partir dos questionamentos do presente, de uma forma dinâmica e ressignificante. O historiador precisa explorar um terreno. O fazer histórico se dá pelas inquietações, e aliás, ‘documentos são vestígios’, como diz Marc Bloch. E uma das tarefas mais árduas é reunir os vestígios, as pistas, os documentos, os arquivos e produções já desenvolvidas. A ausência ou a presença destes materiais não passam despercebidas de uma análise crítica”.

Este primeiro contato da Prof. Jaqueline com as obras raras da FASBAM foi para o conhecimento da riqueza do material que pode ser utilizado em suas pesquisas futuras. “A descoberta de obras raras faz redobrar o fôlego do historiador, já que são um encontro vibrante e entusiástico com o passado. Estas obras são espaço privilegiado de diálogo com o passado, de descobertas, interação e construção de caminhos nunca antes percorridos”, afirmou a professora.

Após realizar uma análise das principais obras raras que a instituição tem em seu acervo, a Prof. Jaqueline destacou que: “A Biblioteca da FASBAM é um espaço privilegiado para uma experiência entusiástica do fazer histórico. A instituição preserva em seu acervo um rico patrimônio científico, cultural e espiritual. Contempla um número expressivo de obras raras que nos transportam ao ano 1540 e que nos possibilitam, enquanto historiadores, a uma pesquisa e produção científica singular em importância no Brasil, especificamente na área do cristianismo. Enquanto apaixonada pela herança cristã oriental, contemplei a arte, a teologia, a liturgia (…) dos mestres gregos muito bem organizadas. O trabalho não apenas de catalogação, mas também de laudeamento de cada obra rara que a bibliotecária Sirlene Mazur fez, torna a pesquisa ainda mais rica. É uma experiência de sensibilidade, hermenêutica e humanidade”.

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