Santo Agostinho e a Filosofia é o tema do 5º número de Basilíade – Revista de Filosofia

Os editores de Basilíade, Prof. Dr. Rogério Miranda de Almeida e Marco Antônio Pensak, fazem o lançamento do 5º número de Basilíade – Revista de Filosofia, cujo dossiê é: Santo Agostinho e a Filosofia.

Como o próprio leitor poderá constatar, sob esta temática geral se encontram desenvolvidas, exploradas e examinadas as mais variadas questões que suscitaram os escritos do teólogo africano. Com efeito, os especialistas que compõem o grupo seleto de autores do presente dossiê sabem, enquanto estudiosos da filosofia em geral e do pensamento de Agostinho em particular, que nos seus escritos convergem a tradição neoplatônica, as Escrituras, a literatura latina, o direito romano e a sua formação de retor e músico. Eles sabem também que o pensamento agostiniano forma, por assim dizer, uma charneira entre a Antiguidade Tardia e a filosofia ou, mais exatamente, as filosofias que se seguirão ao longo da Idade Média. Certo, dependendo da datação que se aplique ao fim da Idade Antiga e ao início da Idade Média, pode-se afirmar que, historicamente, Agostinho ainda se move na Idade Antiga ou, mais precisamente, na Idade Antiga Tardia. Todavia, considerando-se o impacto e a influência que a sua produção filosófico-teológica exercerá sobre a Idade Média, marcando-a – para nos servirmos de uma metáfora de E. Cassirer – como um “fio vermelho” –, é lícito afirmar que Agostinho é também, ou talvez principalmente, um pensador medieval. Na verdade, ele está situado entre o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média, donde o título da obra clássica de Henri-Irénée Marrou: Santo Agostinho e o fim da cultura antiga.

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