Estudantes do Curso de Filosofia visitam o Museu do Holocausto de Curitiba

“Apesar de tudo, ainda acredito na bondade humana”.
Anne Frank

No dia 20 de agosto, os estudantes do curso de Filosofia da FASBAM, se reuniram à tarde, juntamente com o Prof. Dr. Alessandro Cavassin Alves, para uma visita guiada ao Museu do Holocausto em Curitiba.

“É preciso conservar na memória certos acontecimentos produzidos pela humanidade, no qual revelam a capacidade do ser humano de agir tanto para o bem quanto para o mal e, sem dúvidas, o holocausto é um dos mais tristes da história mundial”, destaca o Prof. Alessandro.

O Holocausto ou Shóa foi um grande genocídio onde cerca de seis milhões de pessoas foram mortas, sendo judeus, ciganos, homossexuais, entre outros, decorrente da perseguição do governo nazista. Câmaras de gás, maus tratos, escassez de comida e doenças estão entre as principais razões dos falecimentos. Porém, muito mais do que números, o Museu do Holocausto reflete sobre pessoas reais que sofreram, sobreviveram, viram familiares serem mortos, outras salvando vidas, enfim, a história da humanidade envolto da história de cada um. Portanto, muito mais do que lembrar a morte, o Museu do Holocausto quer defender a vida.

É realmente uma aula de historicidade para aqueles que desejam conhecer sobre um difícil período enfrentado pela humanidade e de como muitos holocaustos ainda hoje estão a acontecer no mundo. Neste local, o acervo conta com fotos, mapas, utensílios pessoais e depoimentos. De maneira muito interativa, foram reconstruídas as fases da perseguição aos judeus, por meio de vídeos que dão um choque de realismo para o visitante juntamente com diversos objetos doados pelos sobreviventes ou famílias que viveram o episódio. O Museu do Holocausto também disponibiliza um guia para explicar de forma detalhada o objetivo de se preservar essa memória.

Muitos dos judeus que imigraram para o Brasil em busca de liberdade, contribuíram para que o local tivesse o seu acervo ampliado, deixando-o rico em informações. O visitante é convidado a entender a vida dessas pessoas que viveram uma tragédia, mas ao mesmo tempo, inúmeras possibilidades de superação.

Sobre o Museu do Holocausto:

Situado na Rua Cel. Agostinho de Macedo, 248, Bom Retiro, o Museu do Holocausto necessita que todas as visitas sejam pré-agendadas com, pelo menos, dois dias de antecedência pelo site (clique aqui) ou pelos telefones (41) 3093-7461 e (41) 3093-7462. A entrada é gratuita.

Autor: Gustavo Alberto Pavan, estudante do 1º ano do Curso de Filosofia.

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