Os estudantes de filosofia desta faculdade contaram com uma guia do Parque Estadual que explicou os detalhes científicos da formação rochosa da área, em especial dos Arenitos. Ela explicou também a constituição de Furnas, como suas grandes crateras, e a composição da Lagoa Dourada.
O Parque Estadual é uma unidade de conservação constituída por: 01) Arenitos, que são formações rochosas de variadas formas; 02) Furnas, dotadas de grandes crateras com uma vegetação exuberante e lençóis subterrâneos; 03) Lagoa Dourada, em cujo fundo se se encontra uma quantidade de mica que, ao refletir a luz do sol ao entardecer, dá às suas águas uma coloração dourada, donde o nome de Lagoa Dourada.
Neste contexto, a guia relatou a lenda de Itacueretaba, antigo nome de Vila Velha, que significa “cidade extinta de pedras”, em tupi-guarani. Nesta lenda se conta a proteção dos segredos de Tupã e o amor entre o índio Dhuí e a bela Aracê Poranga. Há também o grande símbolo do parque, a Taça. Depois, no período da tarde, a guia levou o grupo ao Mosteiro beneditino da Ressurreição.
No Mosteiro da Ressurreição, os monges levam uma vida de oração, de recolhimento, de estudos e trabalho. Para o estudante Francisco Hupalo, do primeiro ano de filosofia, esta foi uma rica oportunidade, pois ela propiciou, apesar da brevidade do tempo da visita, uma visão local da vida beneditina e de sua vivência espiritual. Além do mais, ela foi um incentivo para um melhor aprofundamento da vida cultural e espiritual da comunidade dos estudantes da FASBAM. Já para o estudante Juliano Slominski, do segundo ano, esta visita foi um momento para melhor se refletir sobre a interação entre a teoria, a prática e o contato com a natureza e o meio ambiente.
A atividade cultural foi, de fato, uma oportunidade para o estímulo do intercâmbio entre toda a comunidade acadêmica – estudantes, professores e colaboradores – e a comunidade local. Ela também permitiu uma visualização mais próxima da geografia paranaense (o Parque Estadual e suas ruínas) e de parte de sua história (alguns aspectos da cultura indígena e dos habitantes locais). Ela proporcionou também o despertar para as diferentes maneiras de se viver a fé e a espiritualidade (Mosteiro da Ressurreição). Esta foi, enfim, uma das etapas de outras visitas e atividades culturais que a FASBAM tenciona oferecer, futuramente, à Comunidade Acadêmica.