SÊNECA, FREUD E A CONSCIÊNCIA MORAL

Autores

  • Rogério Miranda de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.35357/2596-092X.v5n9p27-39/2023

Palavras-chave:

Sêneca, Freud, Consciência moral, Sentimento de culpa, Intenção

Resumo

Estas reflexões têm como objetivo principal mostrar a surpreendente coincidência de intuições que se verifica entre Sêneca e Freud no que diz respeito ao conceito de consciência moral e, mais precisamente, à questão do sentimento de culpa. Efetivamente, tanto o estoico romano quanto o inventor da psicanálise sondaram e exploraram com uma acuidade insuperável a dinâmica que se desenrola no interior do sujeito quanto à representação que ele se faz das chamadas más ações. Isto significa que toda diferença se anula entre, de um lado, o desejo de cometer uma má ação e, de outro, o pôr em prática a mesma ação desejada. Em outros termos, a intenção e o ato se equivalem, porquanto o sujeito já desejou executá-lo. O sentimento de culpa, para Freud, nasce da interiorização da autoridade ou do supereu, que é a instância da censura ou da reprovação. Portanto, o sujeito se torna doravante o seu próprio tribunal, o seu próprio algoz.

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Publicado

24-01-2023

Como Citar

ALMEIDA, Rogério Miranda de. SÊNECA, FREUD E A CONSCIÊNCIA MORAL. Basilíade - Revista de Filosofia, Curitiba, FASBAM, v. 5, n. 9, p. 27–39, 2023. DOI: 10.35357/2596-092X.v5n9p27-39/2023. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/basiliade/article/view/427. Acesso em: 28 mar. 2024.