A CONTROVÉRSIA ICONOCLASTA E A DEFESA DAS IMAGENS SAGRADAS EM SÃO JOÃO DAMASCENO
Palavras-chave:
Ícones Bizantinos, Padres da Igreja, Iconoclasmo, Iconografia, Império BizantinoResumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar a defesa dos ícones elaborada por São João Damasceno. Sabe-se que ao longo dos séculos, a Igreja passou por vários períodos conturbados, um destes períodos foi denominado como crise iconoclasta ou apenas iconoclastia. No Antigo Testamento está presente uma lei dada por Deus, a qual proibia a confecção de qualquer imagem destinada a adoração, pois isso levaria à idolatria, uma prática contrária aos desejos de Deus. Esta proibição servirá como fundamentação teológica para muitos imperadores e bispos darem início às perseguições das imagens e/ou dos ícones. No entanto, alguns Padres da Igreja Oriental, como São João Damasceno, Teodoro Studita e outros, analisaram a exegese realizada pelos iconoclastas constatando que há uma interpretação equivocada e até descontextualizada das Sagradas Escrituras. Diante disso, este artigo versa sobre este assunto a partir de duas partes, sendo apresentado na primeira parte a proibição das imagens no Antigo Testamento e, num segundo momento, sobre o ícone, sua função e origem na tradição oriental. Já na segunda parte, será visto um panorama histórico da crise iconoclasta, passando para um segundo momento no qual se tratará mais especificamente a defesa das imagens sagradas elaborada por São João Damasceno, mas não deixando de citar outros personagens importantes que as defenderam também.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.