O CONHECIMENTO SEGUNDO OS FILÓSOFOS RENÉ DESCARTES, DAVID HUME E IMMANUEL KANT

Autores

  • Bruno Dirceu dos Santos
  • Ermes Rodrigues de Almeida Neto

Palavras-chave:

Conhecimento, Racionalismo, Pensamento, Empirismo, Idealismo

Resumo

O pensamento idealista parte do pressuposto de que a razão é o meio eficaz de construir o conhecimento, devendo prescindir de qualquer sensação. O idealismo de Descartes, veremos, vê no puro pensamento uma forma de garantir segurança às ciências, encontrando na certeza do cogito a pilastra sobre a qual se erguem as demais afirmações. Entretanto, ele é problemático, pois atribui à ideia de Deus aquilo que não pode ser provado de modo filosófico, deixando transparecer certo tipo de crença a que a filosofia está submetida. Ao contrário do idealismo, o pensamento empírico defende a ideia de que só conhecemos o mundo à medida que o experimentamos, sendo absurda a proposição de que haja ideias inatas na mente do homem. Hume, então, critica a postura de Descartes. Assegurando a verdade do empirismo, acaba por desacreditar na capacidade racional de atingir o conhecimento, postulando o ceticismo. A posição de Kant em relação ao conhecimento é bem mais radical. Influenciado pelos pensamentos idealista e empirista, o criticismo desponta como uma filosofia revolucionária. Nele, a razão é submetida a uma análise crítica de seus alcances e limites, rompendo com o antigo paradigma filosófico de que o centro das investigações devem ser os objetos que se apresentam ao pensamento.

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Publicado

2020-06-04

Como Citar

DIRCEU DOS SANTOS, Bruno; RODRIGUES DE ALMEIDA NETO, Ermes. O CONHECIMENTO SEGUNDO OS FILÓSOFOS RENÉ DESCARTES, DAVID HUME E IMMANUEL KANT. Helleniká - Revista Cultural, Curitiba, FASBAM, v. 2, n. 2, p. 25–43, 2020. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/hellenika/article/view/196. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos