REFLEXÕES PSICANALÍTICAS ACERCA DA RELAÇÃO DO SUJEITO COM DEUS

Autores

  • Fabiano de Mello Vieira

DOI:

https://doi.org/10.35357/2596-092X.v6n11p83-100/2024

Palavras-chave:

Psicanálise, Existência de Deus, Fantasia, Metáfora paterna, Das Ding

Resumo

: O presente artigo tem como objetivo analisar, sob o viés psicanalítico, a relação entre o sujeito e seu Deus na medida em que essa relação está diretamente ligada ao próprio funcionamento do seu psiquismo. Ou seja, para a psicanálise a origem dessa relação está no próprio sujeito. Nesse sentido, retrataremos de maneira breve o caminho percorrido por Freud acerca da passagem do animismo às religiões e da importância do totemismo como um exemplo para aquilo que a psicanálise chamou de registo simbólico. Tal registro possibilita pensar o (P)ai como metáfora e, portanto, situar Deus no lugar simbólico do Pai de todos, onipotente, onipresente, que protege e ao mesmo tempo castiga aqueles que desobedecem suas leis. A relação com a Lei internalizada pela metáfora paterna é a marca fundamental da estrutura neurótica que precisa administrar o conflito entre os desejos e as privações. Por fim, avançamos com a noção de Das Ding apresentada por Freud e desenvolvida por Lacan que representa o reencontro com o desde sempre perdido. O sujeito conseguirá algum tipo de relação com o Das Ding por meio da fantasia – recurso imaginário que reveste o impossível de possibilidades como a da salvação, da vida eterna e tantas outras promessas divinas.

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Publicado

29-01-2024

Como Citar

VIEIRA, Fabiano de Mello. REFLEXÕES PSICANALÍTICAS ACERCA DA RELAÇÃO DO SUJEITO COM DEUS. Basilíade - Revista de Filosofia, Curitiba, FASBAM, v. 6, n. 11, p. 83–100, 2024. DOI: 10.35357/2596-092X.v6n11p83-100/2024. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/basiliade/article/view/554. Acesso em: 1 maio. 2024.