O FASCÍNIO DO INVISÍVEL

UMA HERANÇA DA METAFÍSICA PARA A FENOMENOLOGIA

Autores

  • Marcelo Fabri

DOI:

https://doi.org/10.35357/2596-092X.v6n11p51-65/2024

Palavras-chave:

Metafísica, Fenomenologia, Invisível, Idolatria, Onto-teo-logia

Resumo

O artigo examina uma herança da metafísica clássica para a fenomenologia francesa: o fascínio pelo invisível. Beneficia-se, fundamentalmente, das teses de Emmanuel Levinas e Jean-Luc Marion, dois grandes representantes desta fenomenologia. Se, para Heidegger, a questão de Deus está atrelada ao destino da metafísica como onto-teo-logia, e, portanto, termina sendo uma questão “superada”, a fenomenologia do invisível, por sua vez, se pergunta se tal superação não é uma oportunidade para se retomar o problema de Deus para além do sentido do ser. Assim, quando todas as vozes são unanimes em proclamar que a metafísica perdeu toda credibilidade e legitimidade, a fenomenologia mantém vivo o fascínio pelo invisível, abrindo desta sorte um novo espaço de razões, ampliando e renovando problemas metafísicos que continuam inquietando a humanidade.

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Publicado

29-01-2024

Como Citar

FABRI, Marcelo. O FASCÍNIO DO INVISÍVEL: UMA HERANÇA DA METAFÍSICA PARA A FENOMENOLOGIA. Basilíade - Revista de Filosofia, Curitiba, FASBAM, v. 6, n. 11, p. 51–65, 2024. DOI: 10.35357/2596-092X.v6n11p51-65/2024. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/basiliade/article/view/550. Acesso em: 1 maio. 2024.