SOBRE A FRAGILIDADE DA EXISTÊNCIA HUMANA NAS CONFISSÕES, XI
DOI:
https://doi.org/10.35357/2596-092X.v3n5p105-115/2021Palavras-chave:
Tempo, Confissões XI, Agostinho de Hipona, Existência, Distentio animiResumo
Questionando a respeito dos motivos que levaram Agostinho a tratar do tempo, tema frequentemente associado à metafísica e cosmologia, em sua obra Confissões, cujo caráter é autobiográfico, aventamos a hipótese de que o tema pertença ao projeto unitário da obra, cujas chaves de leitura seriam 1) a finalidade da vida humana e 2) a distinção entre Deus e as criaturas. Ao analisar a argumentação agostiniana, percebe-se que é possível inserir o debate em questão no âmbito geral da narrativa desta obra em específico. Percebe-se, ainda, que a partir desta ótica a abordagem psicológica não está necessariamente ligada à uma compreensão do tempo sob um aspecto meramente subjetivista, uma vez que a preocupação central da discussão não é com o aspecto metafísico/cosmológico e sim com a análise interior.Downloads
Publicado
2021-01-07
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Seção
Artigos
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Copyright (c) 2021 Lúcio Souza Lobo, João Pedro da Luz Neto

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