AGOSTINHO DE HIPONA
CONSIDERAÇÕES NEOPLATÔNICAS
DOI:
https://doi.org/10.35357/2596-092X.v3n5p85-104/2021Palavras-chave:
Plotino, Agostinho de Hipona, Neoplatonismo, Henologia, SerResumo
É ponto pacífico, quando buscamos compreender as bases da filosofia de Agostinho de Hipona, sua dívida para com o neoplatonismo. Decisivo para sua compreensão da relação entre unidade e multiplicidade, bem como para o problema do mal em sua conexão com a existência de um primeiro Princípio (o Bem), o neoplatonismo perfaz grande parte das obras centrais do hiponense tais como Confessionum libri tredecim, De ordine e De uera religione. O objetivo deste trabalho consiste, assim, em expor alguns elementos que filiam, embora mantendo o que há de específico, o pensamento agostiniano à henologia neoplatônica, em particular, de Plotino, tomando como ponto central a noção de liberdade absoluta que define o Uno plotiniano em seu processo de desdobramento (próodos) em níveis hipostáticos como princípio fundante de todo real (múltiplo) sem, no entanto, reduzir-se a nenhuma realidade específica. Parto da convicção de que este aspecto é imprescindível para a compreensão da metafísica agostiniana.Downloads
Publicado
2021-01-07
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2021 Cícero Cunha Bezerra

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.