O NEOTOMISMO EM CURITIBA (1930-1950)

O CÍRCULO DE ESTUDOS BANDEIRANTES E A CRÍTICA DA MODERNIDADE

Autores

  • Teodoro Hanicz

DOI:

https://doi.org/10.35357/2596-092X.v2n4p23-60/2020

Palavras-chave:

Neotomismo, Modernidade, Catolicismo, Secularização, Laicidade

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o neotomismo no Círculo de Estudos Bandeirantes entre 1930 e 1950. O CEB era um centro de estudos e de encontro da intelectualidade católica curitibana. Inconformados com a modernidade daqueles anos e seus efeitos no campo da cultura, do pensamento e da religião, os cebistas expressam sua crítica embasados na filosofia tomista. Eles estavam percebendo que a dinâmica liberal moderna não se coadunava com o ethos cristão católico. O liberalismo, apoiado na secularização e no laicismo, implantou uma nova ordem e um novo ethos, produziu uma modernidade medíocre, anárquica e sem sentido. É contra essa modernidade que solapou a religião e a tradição católica como referenciais e guias da sociedade que os cebistas levantam sua voz nas reuniões no CEB. É no tomismo que eles vão buscar elementos para dialogar com a modernidade e restaurar os valores cristãos. O texto está estruturado em quatro seções: 1. O Círculo de Estudos Bandeirantes e o Neotomismo; 2. Modernidade medíocre e anárquica; 3. Secularização, laicismo e laicidade; 4. Ordem, ethos, cultura moderna e perda de sentido.

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Publicado

05-07-2020

Como Citar

HANICZ, Teodoro. O NEOTOMISMO EM CURITIBA (1930-1950): O CÍRCULO DE ESTUDOS BANDEIRANTES E A CRÍTICA DA MODERNIDADE. Basilíade - Revista de Filosofia, Curitiba, FASBAM, v. 2, n. 4, p. 23–60, 2020. DOI: 10.35357/2596-092X.v2n4p23-60/2020. Disponível em: https://fasbam.edu.br/pesquisa/periodicos/index.php/basiliade/article/view/237. Acesso em: 29 mar. 2024.